DEPRESSÃO: VOCÊ TEM 10 NOVAS MENSAGENS

1. Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra


A depressão é uma circunstância difícil. Como na poesia de Drummond, ela nos obriga a parar na estrada e no tempo. Ruminação, a pedra que não sai da mente. Impotência, não há força para mover a pedra. Peso de pedra, imobilidade de pedra, de depressão que paralisa. Se nada enxergamos adiante, se só temos olhos para a pedra da crise, como abrir caminho?




TABAGISMO (3): DICAS AO PARAR DE FUMAR

Você já decidiu parar de fumar e precisa de um resumo com as principais orientações e dicas? É exatamente o que encontrará aqui. Continue a ler! Você sente que não está pronto para parar de fumar? Melhor começar por outro post, sobre as dificuldades que a maioria das pessoas, como você, enfrenta: TABAGISMO (1): NÃO CONSIGO PARAR DE FUMAR! Você está propenso a parar, mas lhe falta uma dose de motivação para decidir? Sugiro que leia TABAGISMO (2): HÁ REMÉDIO PARA PARAR DEFUMAR?


O MOMENTO DA FISSURA É PASSAGEIRO: AGUENTE FIRME!

Segundo depoimentos de pessoas que pararam de fumar, a vontade de fumar é como o vento, vem e vai embora. Quando a fissura chega, vem com tudo, mas geralmente ela dura de alguns segundos a no máximo cinco minutos. A fissura pode levar à conclusão errônea de que é melhor voltar a fumar. Prepare-se para a luta! Dicas para enfrentar a fissura:
§  Pense nos motivos que estão levando você a parar de fumar e reafirme a sua decisão. A fissura dura pouco, vai passar o sufoco. Tome como exemplo o telefone: se você não atender quando ele toca, ele para de tocar.

§  Mude o foco, iniciando algo que amenize essa onda impulsora, como por exemplo, movimentar-se, fazer respiração diafragmática, chupar bala, beber um copo d´água, telefonar para alguém... Há também medicamentos que ajudam bastante. Não se deixe abater! Vale a pena se informar e procurar ajuda!

Seguem outras orientações para você conseguir se manter sem fumar!

TABAGISMO (2): HÁ REMÉDIO PARA PARAR DE FUMAR?

Você gostaria de saber se há um medicamento para parar de fumar? A resposta é sim, mas em parte! Sozinho, o medicamento não faz a mágica!

Parar de fumar é um processo que envolve mais do que medicamentos. É um degrau-por-degrau que chega a uma decisão, que parte para a manutenção da abstinência e daí para a prevenção de recaída. Parar de fumar inclui mudança de comportamento a ser empreendida ativamente por quem toma essa decisão.

               Parar de fumar requer motivação, decisão e estratégia

Veja, a seguir, exercícios que podem aumentar sua motivação para parar de fumar 

TABAGISMO (1): NÃO CONSIGO PARAR DE FUMAR!

Uma mulher de 52 anos vem à consulta desconsolada: a cada tentativa de abraçar seu netinho, ele a afasta. Há duas semanas, ouviu: “Não quero abraço, vovó! Tá cheirando cigarro”. Essa foi a gota d’água. Um tanto constrangida, diz que gostaria de parar de fumar, mas não acredita que o consiga, por mais que adore seu neto: “Já tentei parar umas quatro ou cinco vezes. Consegui por pouco tempo e voltei a fumar. Sem o cigarro viro um bicho, fico muito irritada”.


Talvez pudéssemos começar um diálogo com essa senhora a respeito de suas recaídas. O que será que a ajudou, ainda que por um tempo limitado, a deixar de fumar? E quais as circunstâncias que poderiam tê-la levado de volta ao cigarro? Isso porque o exame cuidadoso de uma recaída aumenta a chance de sucesso de uma nova tentativa de parar de fumar. Vamos lembrar que:

  •   A maioria dos fumantes faz entre 5 e 7 tentativas de parar de fumar antes de consegui-lo!
  •   As tentativas geralmente não incluíram planejamento, com apoio de um profissional.
  •   Após o primeiro ano, é raro um ex-fumante sofrer recaídas.


Por isso, eu lhe proponho um EXERCÍCIO:

DEPRESSÃO, A DOR INVISÍVEL - Série da EPTV


Em 2011, a EPTV, emissora paulista afiliada à Rede Globo de televisão produziu e difundiu uma série de cinco episódios sobre depressão. A duração total é de 50 minutos:

Episódio 1. A depressão é sentida como um “sofrimento sem fim”. Ela é diferencia do sentimento usual de tristeza. A atriz Cissa Guimarães fala sobre o processo de luto por que passou após a morte de um filho.


Na continuação, links para assitir outros episódios da série e para uma reportagem sobre eletroconvulsoterapia (ECT)

TRANSTORNO BIPOLAR: A FAMÍLIA LIDANDO COM A CRISE

O Transtorno Afetivo Bipolar envolve pelo menos três desafios: um diagnóstico às vezes camuflado sob um quadro clínico variável, a definição de uma estratégia terapêutica e a adesão ao tratamento. Aqui vamos tratar de um aspecto desse último desafio: como lidar com uma pessoa que passa por fase de aceleração do humor (chamada de mania ou hipomania, dependendo da gravidade). Nessa circunstância, a pessoa sente-se absolutamente bem e não costuma aceitar facilmente orientações.

TRANSTORNO DE PÂNICO E AGORAFOBIA

“Era um fim de semana tranqüilo, estava passeando no shopping... Então começou, e foi aumentando, eu sem entender nada do que estava acontecendo comigo... Nunca tinha sentido isso antes. O coração disparou, parecia que eu estava sumindo, meu rosto foi adormecendo, me faltava o ar... Em poucos minutos eu senti que ia perder o controle, tive a certeza de que iria morrer. A única coisa em que eu pensava era ‘alguém me leve urgente para um hospital’!.”
A CRISE, O PÂNICO...
A primeira crise pode acontecer em uma situação corriqueira, num momento de tranqüilidade. Em crises subseqüentes, podem surgir novos sintomas dentre os listados abaixo. Isso aumenta a “certeza” de que agora sim algo muito grave deve estar ocorrendo.

TRANSTORNO BIPOLAR: AS BASES DO TRATAMENTO

Às vezes é difícil aceitar o diagnóstico de Transtorno Bipolar (TB). O TB é uma doença crônica que se manifesta por períodos de agudização (recorrências) com instabilidade do humor. Em tempos de relativa calmaria ou de euforia, pode-se ter a impressão de que o problema foi “superado”, o que é uma forma disfarçada (e poderosa!) de... não aceitar a realidade da doença. Pode ser difícil, também, manter-se tomando medicamentos por longo tempo, enfrentando efeitos adversos, quando tudo parece estar bem. É quando dá vontade de “desafiar” o destino e, simplesmente, parar a medicação. Ou então (e isso também é arriscado!) tomá-la em menor dose.

TRANSTORNO BIPOLAR: O QUE É "DEPRESSÃO BIPOLAR"?






            “Já passei por três Depressões, mas o médico disse que eu sou bipolar...”
A expressão Depressão Bipolar não favorece uma idéia instantânea do que possa significar. Afinal, o que haveria de bipolar em um estado no qual se sente tão pra baixo, tão sem saída, sem ver graça nas coisas que antes faziam sentido em nossa vida? Neste texto, escrevemos Depressão com “D” maiúsculo para diferenciar a patologia do sentimento de tristeza, que todos sentimos em várias situações da vida. Sobre o quadro clínico da Depressão há um post específico neste blog.
Em Transtorno Bipolar: a questão do diagnóstico, enfatizamos como o diagnóstico de Transtorno Bipolar (TB) vem sendo aplicado a muitas pessoas que, antes, eram vistas como deprimidas e que, mais recentemente, passaram a ser diagnosticadas e medicadas como “bipolares”. Nesses casos, após considerar várias características do quadro clínico atual e do histórico do paciente, faz-se o diagnóstico de uma fase depressiva do Transtorno Bipolar. Daí chamar-se a Depressão de “bipolar”.



TRANSTORNO BIPOLAR: A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO

          
 “Fulano é assim mesmo, ele é meio bipolar...”
O termo “bipolar” já faz parte do vocabulário popular e, com isso, vai perdendo seu sentido psiquiátrico específico. Paralelamente, o diagnóstico de Transtorno Bipolar (TB) vem sendo aplicado a muitas pessoas que, antes, eram vistas como deprimidas e que, agora, passaram a ser medicadas como “bipolares”. Entre a banalização do termo e o quadro clássico de uma grave doença psiquiátrica, há falta de consenso entre médicos e pacientes. Será que há uma inflação do diagnóstico? Será que, na prática, algumas pessoas vivem melhor se tomarem  medicamentos estabilizadores do humor, em vez de antidepressivos?